Os cinco acusados de matar o auditor fiscal da Receita Estadual, João de Assis Pinto Neto, vão a júri popular no próximo dia 31 de outubro, às oito da manhã, no Fórum do Barro Duro.
Colegas de trabalho, familiares e entidades do fisco alagoano estão realizando uma série de atividades para mobilizar a sociedade, evitando deixar esse terrível crime sem punição.
Para este domingo, 27, está marcada uma manifestação com concentração em frente ao Supermercado Palato Praia, na rua fechada, a partir das 9h da manhã. Com faixas, camisetas e cartazes os colegas de João de Assis realizarão um ato público contra a impunidade no caso, considerado um crime bárbaro.
Na quarta-feira, 30, véspera do início do julgamento, haverá nova mobilização. Dessa vez em frente ao prédio sede da Secretaria da Fazenda do Estado (SEFAZ), também na parte da manhã.
Na semana do julgamento, especialmente no dia 31 de outubro, haverá mobilização de familiares e amigos de João de Assis na frente do Fórum no Barro Duro, clamando pela justiça .
JOÃO DE ASSIS
Admirado por seus colegas de profissão, João de Assis era tido como um profissional de reputação ilibada, altamente comprometido com seu trabalho, cumpridor dos seus deveres e, com a legislação, além de uma pessoa extremamente tranquila e centrada em seu trabalho. Segundo o Presidente da Associação do Fisco de Alagoas – ASFAL, Gustavo Calheiros, João de Assis gozava de alta credibilidade em meio aos colegas, visto como sério e zeloso em suas atividades, jamais se envolveu em qualquer ato que estivesse fora da legislação, durante os seus vinte anos de relevantes serviços prestados ao Estado de Alagoas.
Marido e pai de um casal de filhos, dedicado à família, João era um homem religioso, que realizava ações sociais, como distribuição de alimentos e visita a presídios. De personalidade calma, era voltado sempre para ações em benefício dos mais necessitados.
O CRIME
João de Assis foi brutalmente assassinado em pleno exercício da profissão, no dia 26 de agosto de 2022, quando realizava uma inspeção em um depósito de bebidas no Benedito Bentes, na parte alta de Maceió. Seu corpo foi queimado e jogado em um canavial.