A Estátua da Justiça, em frente ao STF (Superior Tribunal Federal) e o estacionamento próximo à Câmara dos Deputados, ambos na Praça dos Três Poderes, em Brasília, foram alvos de explosão na noite desta quarta-feira (13).
Uma pessoa morreu e a Praça foi isolada. A Polícia Federal já foi acionada, a pedido do STFm e iniciou investigações sobre as duas explosões e a morte. “A Polícia Federal investigará com rigor e celeridade as explosões”, escreveu Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União em suas redes sociais.
Todas as informações são preliminares e dão conta de que uma pessoa com explosivos se aproximou da entrada do STF. Logo depois, a explosão foi ouvida de dentro do prédio, que foi evacuado.
Há relatos de que um homem tentou se aproximar do Tribunal e ele teria chegado ao lado da estátua da Justiça com explosivos no corpo. A explosão aconteceu depois de tê-los ativado, por volta das 19h30.
A segunda explosão aconteceu logo em seguida, às 19h45, a cerca de 500 metros da primeira, perto da Câmara dos Deputados.
Não há relatos de mais vitimas até o momento, além da pessoa que morreu. Dezenas de seguranças e policiais cercaram o STF, isolando o prédio que pedindo as pessoas se afastassem das janelas do edifício.
Em vídeos nas redes sociais, é possível ver um carro explodindo com fogos no estacionamento do anexo 4 da Câmara.
No entanto, a Câmara seguiu em votação, já que a “PEC das igrejas” estava em pauta. Deputados reclamaram que a sessão do plenário continuou apesar da “banalização da violência e dos ataques de 8 de Janeiro”.
O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) precisou de quase meia hora para ser convencido a suspender a sessão que acontecia.
Parlamentares a favor da aprovação de um texto que amplia a imunidade tributária para igrejas tentaram manter a discussão, mas prevaleceu a vontade de membros do PT e do PSOL que pediam a interrupção dos trabalhos por conta da situação.
STF
O STF divulgou uma nota dizendo que “ministros foram retirados do prédio em segurança”. “Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF”, diz a nota.