A extrema direita no Congresso já não tem mais limites para se manter no poder. A mais nova agora é a proposta do líder do PL no Senado, Rogério Marinho, do Rio Grande do Norte, de propor a criação do cargo de Senador Vitalício no parlamento brasileiro.
Esta é a revelação explícita do desejo incontido de perpetuar a mamata com o dinheiro público. Embora seja exatamente essa corrente política que vive a propagar a tal história do “estado mínimo”.
Quer dizer, mínimo para os miseráveis e cofres abertos para eles.
Além de Rogério Marinho, a proposta foi encampada pelo parceiro dele, o senador Marcos Rogério (PL-RO). Ou seja, os bolsonaristas querem a perpetuação dos seus status dentro Congresso, às custas do dinheiro público.
Para isso, eles começaram a coletar assinaturas dos seus pares com o propósito de viabilizar a proposta, para em seguida comprarem novos paletós e gravatas, com o dinheiro do enxoval bancado pelo povo.
Nessa onda, quem se animou também foi o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que durante entrevista a um Podcast, disse que em 2026 quer além de Flávio, o filho 01, a mulher, Michelle, e o filho 02, Eduardo, exatamente como senadores. De preferência, vitalícios.
E assim segue a excrescência de uma gente sem decoro, nem pudor.
Nesse ritmo, não faltará proposta para deputado e vereador vitalícios.