25 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Federação acusa INSS de assédio moral a servidores e redução salarial

Fenasps diz que o clima entre os funcionários do órgão é de tensão

Clima tenso nas repartições do INSS no País: servidores denunciam assédio moral

Com as ameaças de jornada ampliada de trabalho e redução salarial é tensa a volta das atividades presenciais dos servidores do INSS no País.

Os servidores estão em pé de guerra com a portaria nº1.020, publicada no fim de setembro, que estabelece uma série de obrigações e metas a serem cumpridas pelos funcionários.

A portaria gerou uma reação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) que afirma não haver condições de trabalho em meio à dura jornada para atendimento às demandas dos segurados. Mas, o INSS diz que não há excesso contra a categoria.

Disse ele que recentemente, pela Portaria nº1.020, o órgão elencou cinco mil tarefas a serem cumpridas em todos os setores, mas não oferece “as devidas condições para que o trabalho seja feito, já que os sistemas corporativos não funcionam ou estão em condições precárias e que os servidores são vítimas de assédio moral”.
 Em nota, o INSS diz que, ao contrário do que afirma a Federação Nacional dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), “não há assédio moral no INSS”. Sem mencionar as estatísticas de adoecimentos, garante que “o que há é a melhoria do trabalho, com o aprimoramento e a criação de programas de gestão, com foco na produtividade, que, inclusive, é pioneiro no serviço público, servindo de case para outros órgãos do funcionalismo federal”.