O deputado federal David Soares (DEM-SP) é filho do Pastor da Igreja Internacional da Graça, R.R. Soares. A eleição de deputado foi um presente que ele ganhou do pai com a ajuda dos fiéis da igreja.
Agora, David retribui o mimo com juros e correção monetária, a partir do plenário da Câmara. É dele a emenda que dá perdão tributário as igrejas – a emenda foi parcialmente vetada.
Na forma, a emenda estabelece que toda dívida CNPJ da Igreja com a União, vinculada a contribuições previdenciárias, deixarão definitivamente de ser cobradas desde ontem, segunda-feira, 14.
No caso da igreja do Pastor R.R, Soares, a dívida a ser perdoada, já descontado o veto para artigos da Receita Federal, é de R$ 37,8 milhões.
Vamos e venhamos é um negócio da China do deputado para papai.
O débito da Igreja da Graça só perde para o da igreja Mundial do Poder de Deus, do efusivo pastor Valdemiro Santiago, que terá o perdão, pelo novos critérios da lei sancionada por Jair Bolsonaro, de R$ 91,4 milhões. Isso só no CNPJ da igreja.
Mas, o esperto Santiago, ainda tem outro CNPJ em nome da Associação das Famílias para a Unificação e Paz Mundial, que terá o perdão de mais R$ 99, 2 milhões.
Mas, o que foi vetado pelo presidente Bolsonaro?
No projeto do deputado David, o filho do pastor, ele pretendia, com outra emenda, zerar o Imposto de Renda de valores enviados por igrejas ao exterior a título de “doação” das organizações religiosas.
Ou seja, o dinheiro da coleta dos fiéis, feita aqui, poderia ser enviado tranquilamente para uma conta na Suiça, sem que a Receita Federal intervisse. Isso foi vetado.
Mas, Bolsonaro mandou dizer aos parlamentares da base que se fosse ainda deputado ou senador ele derrubaria o veto.
Isto é, para bom entendedor meia palavra basta.
Aleluia, aleluia…