O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, não respondeu até o momento ao convite feito pelo MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio, para depor na quinta-feira, 10, sobre a investigação que o seu ex-assessor Fabrício Queiroz.
O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou movimentações atípicas num total de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz. Uma das transferências, no valor de R$ 24.000, foi para uma conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Ao assumir a cadeira do Senado em 1º de fevereiro de 2019, Flávio Bolsonaro terá o poder de indicar a data que deseja ser ouvido. Até o momento, ele tem ignorado as convocações do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Flávio foi convocado em dezembro, após Fabrício José Carlos de Queiroz faltar pela 2ª vez (21.dez.2019) a um depoimento que iria prestar ao MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).
Queiroz foi citado em um relatório do Coaf por movimentação suspeita de dinheiro na conta bancária. Ele teria movimentado R$ 1,2 milhão, de janeiro de 2016 a janeiro de 2017.
Uma das transações, um cheque de R$ 24.000, foi destinado à primeira-dama, Michelle Bolsonaro. A suspeita é de desvio dos salários dos assessores, mas não há provas até o momento que envolvam Flávio Bolsonaro em irregularidade.