A Copa do Mundo continua e ainda precisa definir seus semifinalistas. A competição segue até o próximo domingo, mas para a Seleção Brasileira ela acabou. E a partir de agora, é se focar para o novo ciclo de quatro anos e lutar pela Copa do Catar em 2022.
Tite está bem cotado para seguir no cargo, mas com quatro anos entre mundiais, não se pode dizer o mesmo de alguns jogadores, especialmente os mais velhos.
Os laterais representam um problema. Daniel Alves, que não foi à Copa por cirurgia de joelho, estará com 39 anos e é praticamente descartado para continuar. Marcelo, com 34, tem chances de continuar, mas não necessariamente em alto nível. Seus reservas, Fagner e Filipe Luís, possuem idades avançadas para projeções mais longas. Terão, respectivamente, 33 e 36 anos no Catar.

Titulares e destaques do Brasil na Rússia, os zagueiros Thiago Silva e Miranda também estarão muito experientes, já que no próximo Mundial terão 37 anos. A dupla tem no jovem Marquinhos, hoje com 24 anos, o sucessor natural, escolha principal de Tite durante grande parte do trabalho, mas reserva na hora H.
No meio-campo, Fernandinho e Paulinho, depois de participações decepcionantes na Rússia, também são favoritos a sair dos planos durante o ciclo, pois terão 37 anos e 33 anos na próxima Copa. A sucessão de problemas físicos é uma ameaça à continuidade de Renato Augusto, que atua no futebol chinês e já tem 30.
Nova geração
Jogadores jovens como Arthur (Barcelona), Paquetá (Flamengo), Vinícius Júnior (Real Madrid), Malcom (Bordeaux), David Neres (Ajax) e Richarlison (Watford) são favoritos para conquistar espaço nos próximos meses e se juntar a remanescentes como Alisson, Ederson, Marquinhos, Casemiro, Fred, Douglas Costa, Neymar, Firmino, Coutinho e Gabriel Jesus.
Os próximos compromissos da seleção brasileira serão amistosos nos Estados Unidos, em setembro. O torneio mais importante será a a Copa América de 2019 no Brasil, disputada em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre.