Gilvan da Federal encarna a nova política do ultraje, da desonra e do desrespeito

Parlamentar propôs desarmar os seguranças do presidente da República, desejou-lhe a morte e associou ministra a "uma prostituta do caramba"
Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

As agressões bestiais de um deputado chamado Gilvan da Federal (PL-ES), na Câmara, sinalizam para uma politicagem rasteira e desqualificada, nos tempos de então.

Forjado na histeria do bolsonarismo tosco e sem noção, o parlamentar se apresenta como o senhor da estupidez indecorosa, quando ataca autoridades do judiciário, os próprios colegas de parlamento, o presidente da República e seus ministros, de forma bizarra, sem argumentos.

É a espécie da “nova politica” propagada e instalada em um dos poderes da República, atropelando o respeito, a ética e o decoro diante de todos, inclusive os dirigentes da casa.

Ainda assim, o ser representa uma fatia da sociedade, que, como ele, pensa e não liga em se mostrar ignóbil, desde que atinja os objetivos a que se propõe em cenário de horror.

O tal Federal talvez se mova pelas próprias frustrações. Como falhou o golpe do chamado “punhal verde e amarelo”, ele foi o relator do projeto aprovado na Comissão de Segurança Pública, que proíbe o uso de armas pelos seguranças pessoais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Não satisfeito, tal como um verdugo, bradou a plenos pulmões dentro da Câmara que “eu quero mais que o Lula morra e vá para os quintos dos infernos”.

Inepto e sem noção do que é o parlamento, ele se apresenta como um senhor bufão, surfando na própria estupidez e convencido de que chegará ao reino dos céus, acompanhado dos seus iguais, que não são poucos.

Mas, a baixaria é tanta – e com a conivência das autoridades – que o sujeito chegou a associar a ministra de Estado, Gleisi Hoffmann, também deputada federal licenciada, a uma “prostituta do caramba”.

Enfim, trata-se de um personagem desonroso, ultrajante e que faz mal ao parlamento, que é uma instituição onde se deveria estar tratando, com inteligência, da qualidade de vida da população.

Mas, via de regra, essa gente só pensa mesmo no próprio umbigo. Vê-se que assim a população, o povo, o eleitor é um detalhe que se trata, de forma bem específica, a cada dia de eleição.

À base do trato feito, trato pago.

 

 

 

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