– “Vai faltar padre”, alertou-me o querido amigo Thiago Eloi.
– “Por que?”, questionei.
Ele me manda um link para matéria da revista Exame cuja manchete é “Papa Francisco se preocupa que ‘moda’ da homossexualidade invada Igreja”. Rimos muito.
Segundo a reportagem, o Bispo de Roma está preocupado com o crescente número de sacerdotes e religiosos homossexuais. Ele aconselhou esta galera a fazer uma escolha: o celibato ou o sacerdócio. Tem papa que é cego…
Chiquinho é conhecido por ser progressista, mas, nesta daí, está muito atrasado. Até o maluco do Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, ligou o “gaydar” e cravou: 90% dos padres são homossexuais.
A estatística não tem valor científico nenhum, soou apenas como um desabafo de um político populista que teria sido vítima de abuso por um padre, segundo ele mesmo. E que precisa dar ao povo um “inimigo” para se apresentar como o salvador. Esta tática é velha, porém, ainda funciona.
Toda essa discussão acerca da homossexualidade na Igreja e os públicos e notórios casos de abuso sexual dentro da instituição são um prato cheio para pessoas mal intencionadas.
Já vi bípedes onívoros aproveitando para associar homossexualidade à pedofilia usando estes casos. E gente defendendo que padres deveriam casar para não descontar a perversão nas crianças.
Vamos tirar os gays da Igreja e colocá-los no armário dentro de um casamento falido e infeliz, diz a “sabedoria” popular.