25 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Economia

IGP-M desacelera e chega a 0,21% em julho e Maceió tem a 4° maior alta do Brasil

Taxa é menor à registrada no mês passado (0,59%) e a de julho de 2021 (0,78%).

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), indicador usado no reajuste dos contratos de aluguéis no país, ficou em 0,21% em julho deste ano. A taxa é menor à registrada no mês passado (0,59%) e a de julho de 2021 (0,78%).

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice acumula taxa de 8,39% no ano. Em 12 meses, o acumulado é de 10,08%, abaixo dos 33,83% acumulados em julho do ano passado.

A queda da taxa de junho para julho foi puxada pelos três subíndices que compõem o IGP-M. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, registrou deflação (queda de preços) de 0,28% em julho ante uma inflação de 0,71% no mês anterior.

A inflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que avalia o atacado, caiu de 0,30% em junho para 0,21% em julho. Já a taxa do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) recuou de 2,81% para 1,16% no período.

Maceió

O preço dos imóveis residenciais comercializados em Maceió aumentou 14,56% nos últimos doze meses, de acordo com o Índice FipeZap, que monitora anúncios de venda em 50 cidades brasileiras. A alta aferida na capital alagoana foi a quarta maior do Brasil. No geral, o índice para o período foi de 6,1%.

Somente em junho o aumento no preço dos imóveis residenciais em Maceió foi de 0,71%, que está acima do índice nacional que avançou 0,47% no mês.

No documento deste ano, alta registrada em Maceió é de 4,55%. No cenário nacional, as unidades ficaram 2,96% mais caras no primeiro semestre, mas com alta bem abaixo da inflação de 8,16% do IGPM e de 5,51% do IPCA-15. Em termos nominais, 45 cidades tiveram algum tipo de reajuste positivo, mas somente em 26 delas o aumento de preços superou a inflação.