O jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, escreve em seu blog que a investigação da Polícia Federal apontando que militares bolsonaristas cogitaram matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva – por envenenamento – teria reacendido, nos bastidores, a discussão sobre a morte do ex-ministro Gustavo Bebianno.
Ele foi morto em março de 2020, aos 56 anos, após sofrer um infarto em seu sítio em Teresópolis (RJ). A morte surpreendeu amigos e parceiros políticos, em razão da boa saúde e da juventude do ex-ministro.
“Lutador de jiu-jitsu desde jovem, Bebianno não bebia nem fumava. Antes de morrer, ele chegou a se filiar ao PSDB e planejada ser candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro nas eleições de 2020.” Relata o jornalista
Destaca inclusive que “os aliados de Bebianno lembram que, à época de sua morte, o ex-ministro estava em atrito com o clã Bolsonaro. Ele dizia que tinha um material guardado no exterior e dizia temer que Bolsonaro desse um golpe de Estado”.
Claro que o jornalista faz sua especulação para associar os fatos. E sem dúvidas nenhuma todas as revelações de agora são bombásticas e transitam diante de uma grande parcela da sociedade perplexa, enquanto outra parte simplesmente berra: -É mentira!
Os fatos e a provas estão postas. E, sinceramente, incomodam sobre maneira o lado dos que berram a plenos pulmões, que o senador Flávio Bolsonaro foi à mídia disse que “pensar em matar não é crime”.
Ora veja: a declaração, por si só, já é por demais esclarecedora.
Houve articulações e tentativas para o golpe. Havia uma organização criminosa atuando num planejamento golpista, com armas e alvos que seriam assassinados. Felizmente, não se concretizou.
Enfim, a democracia escapou, mais uma vez, de um atentado em altos limites de crueldade.
Mas, o curioso de tudo isso é que até agora as mesas diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado se mantêm no mais absoluto silêncio.
Parece que por lá a única coisa que interessa é o orçamento secreto.
Porque será?