Juíza impede Trump de cancelar matrículas de estudantes estrangeiros em Havard

Justiça diz que o presidente dos Estados Unidos comete uma "violação flagrante"

Uma juíza dos Estados Unidos bloqueou temporariamente a decisão do governo de direita de Donald Trump de impedir a Universidade de Harvard de matricular e aceitar estudantes estrangeiros, ao considerar a medida inconstitucional.

Na quinta-feira, a secretária de Segurança Nacional, Kristi Noem, revogou a autoridade da Universidade de Harvard de matricular estudantes estrangeiros, uma ameaça ao futuro de milhares de estudantes e aos valiosos recursos que eles fornecem à instituição.

A medida do governo está suspensa até uma audiência preliminar em 29 de maio.

O presidente americano está furioso com Harvard, lar de 162 ganhadores do Prêmio Nobel, por recusar sua exigência de que a universidade se submeta à supervisão dele as admissões e contratações.

Mais de 25% dos estudantes de Harvard são estrangeiros.

Este é “o mais recente ato do governo em clara retaliação ao exercício dos direitos de Harvard, amparados pela Primeira Emenda, ao rejeitar as exigências do governo de controlar a governança, o currículo e a ‘ideologia’ de seu corpo docente e seus estudantes”, afirma a ação movida no tribunal federal de Massachusetts.

Ao considerar a atitude de Trump “uma violação flagrante”, o Tribunal de Boston considerou que “sem os alunos estrangeiros, Harvard não é Harvard”.

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