Na ânsia da corrida pela reeleição, o Presidente Jair Bolsonaro anunciou a proposta de auxílio mensal de R$ 400 para os caminhoneiros brasileiros, numa forma de compensação pelo alto preço do combustível.
Mas, os representantes dos caminhoneiros têm criticado duramente a proposta do governo. Segundo os líderes, o subsídio, segundo os não aplacaria os impactos dos aumentos e se transformaria em “uma esmola” de Bolsonaro.
O deputado federal Nereu Crispim (PSD-RS), presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Caminhoneiro Autônomo e Celetista, foi um dos que classificou o valor como “esmola”. Segundo ele, o auxílio não pagaria a recapagem de pneu. “Essa proposta é um deboche”, declarou o parlamentar.
Discutida desde 2019, a proposta voltou a ser pauta após reuniões entre o governo e líderes do Congresso, e pode ser votada na semana que vem. O auxílio deve ser incluído na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) relativa à compensação de quase R$ 30 bilhões concedida a estados que concordem em zerar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço (ICMS) do diesel, do gás de cozinha e do gás natural.