Com apoio de Lula, presidente da República, o deputado federal Arthur Lira (PP) segue em intensa campanha para ser reeleito líder da Casa e ser presidente do Congresso o biênio 2023/2025.
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Para isso, o líder do Centrão, que até poucos dias era um dos maiores aliados de Jair Bolsonaro (PL), liberou alguns benefícios que somam R$ 70 milhões aos cofres públicos. E para deputados escolherem no que vão gastar.
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Mas estes terão pouco tempo para pensar, pois a eleição acontece próxima quarta-feira, dia 1º de fevereiro, data em que assumem nomes do legislativo.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, no pacotão da reeleição, Lira garantiu em menos de um mês:
- R$ 9 mil para gastar com combustível e R$ 4 mil para outras despesas, como auxílio-moradia;
- reajuste salarial de mais de R$ 7 mil a partir de abril, com rendimentos alcançando R$ 41.650,92;
- reajuste de servidores da Câmara com aumento de 6% a cada fevereiro de 2023, 2024 e 2025;
- reajuste de 6% da Verba de Gabinete para abarcar o aumento dos servidores.
- Cada deputado tem R$ 111.675,59 por mês para pagar salários de até 25 secretários parlamentares
- reembolso de até quatro passagens áreas, de ida e volta, por mês, fora da cota parlamentar;
- estrutura adicional de 65 comissionados e de cargos de natureza especial para Lideranças de Partidos Políticos e Federações Partidárias.
Espera-se que ele tenha uma “vitória acachapante” na Câmara. O único candidato que hoje concorrer com Lira é o deputado eleito Chico Alencar (PSOL-RJ). Tem ainda Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP), que já comunicou oficialmente ao presidente do seu partido, Valdemar Costa Neto, que pretende concorrer à Presidência da Câmara