24 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Lula culpa ‘invencionices’ de Bolsonaro pelas 112 mil mortes nesta pandemia

Ex-presidente afirmou ainda que não PT pode não ter candidato a presidência em 2022 e que Moro e Dallagnol precisam ser julgados

Em em entrevista ao jornalista Fábio Pannunzio, da TV Democracia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é enfático: Jair Bolsonaro tem que carregar a culpa pelo grande número de mortos na pandemia no Brasil.

“São 111 mil mortos. A única arma que nós tínhamos contra o coronavírus era a sabedoria da ciência e não as invencionices de Bolsonaro. Ele não tem culpa pelo vírus, mas vai carregar a culpa pela postura que adotou na pandemia”. Lula.

Segundo os dados mais recentes, mais de 112 mil brasileiros morreram por causa do novo coronavírus. Entre os infectados, já fora mais de 3,5 milhões.

Eleições

Na mesma entrevista, ele admitiu que o PT pode não lançar candidato à Presidência em 2022, desde que outro partido de oposição apresente um nome com melhor desempenho nas pesquisas de opinião.

Afirmando que este seria o momento de lutar por uma sociedade mais humana, mesmo considerando uma missão “difícil”, Lula vive uma fase de indignação. E um de seus alvos seria Deltan Dallagnol, responsável pelo comando da Lava Jato e autor do famigerado Power Point do Lula:

“Não dá pra existir um Código Penal para o Lula e outro para o resto. Não adianta tentarem proteger ele, eu vou atrás. O veneno que eles fizeram eu passar, eles vão provar. Vou provar que bandidos eram eles.” Lula.

As falsas acusações feitas pelo ex-ministro Antonio Palocci, vazadas pelo então juiz Sergio Moro às vésperas das eleições presidenciais de 2018, sobre suposto caixa de propinas para Lula.

“Quem lesse a delação do Palocci saberia que aquilo era mentira pura. Um monte de colagem de jornal. Ele construiu uma mentira que interessava ao delegado e que foi utilizada pelo Moro pra eleger o Bolsonaro”. Lula.

De acordo com Lula, o que foi feito por Moro e Dallagnol precisa ser julgado, senão o Brasil pagará “um preço histórico muito caro”.

Vídeo entrevista completo: