
Durante o encontro de confraternização com os ministros do governo, no Palácio da Alvorada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou estar satisfeito com a prisão do general Walter Braga Netto, por considerar a medida um passo importante para combater a impunidade no país.
As declarações de Lula foram confirmadas por participantes da reunião e divulgadas pela Folha de S. Paulo, que enfatizou o clima de coesão no Palácio da Alvorada.
Lula lembrou que, supostamente, havia sido arquitetado um plano para o assassinato dele próprio, de seu vice e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a quem Lula se referiu como “Xandão”.
O presidente ainda reforçou que todos os ministros devem permanecer em Brasília no dia 8 de janeiro, data que marca o aniversário da depredação das sedes dos três Poderes, ocorrida no início de 2023. A intenção é manter vivos os debates sobre a defesa da democracia, evitando que os ataques sejam esquecidos.
Na visão do presidente, a presença de autoridades internacionais em eventos que celebrem a democracia brasileira e mundial também será fundamental para combater o autoritarismo. Recentemente, Lula ressaltou o direito de Braga Netto à presunção de inocência. No entanto, afirmou que eventuais culpados por “crimes graves” contra as instituições precisam ser “punidos severamente”.
“O que eu não tive, eu quero que eles tenham: todo o direito e todo o respeito para que a lei seja cumprida. Mas, se esses caras fizeram o que tentaram fazer, eles terão que ser punidos severamente”, declarou o presidente, em referência à prisão de Braga Netto