O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, prepara a apresentação de uma nova regra fiscal em substituição ao teto de gastos públicos.
De acordo com aliados, Lula ensaia a divulgação desse programa ainda neste segundo turno em aceno ao mercado financeiro, que tem criticado a ausência de propostas concretas sobre uma nova âncora fiscal.
Economistas que trabalham na campanha já apresentaram uma proposta a Lula, mas os detalhes ainda não foram divulgados.
O petista, que já recebeu apoio do Ciro Gomes, segue alterando seu plano de governo na busca de mais apoios. E vem conseguindo.
O MDB oficializou a decisão de liberar seus filiados para fazerem campanha tanto por Lula (PT) quanto por Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno. Com isso, a candidata do partido à presidência, Simone Tebet, vai declarar voto em Lula.
Tebet viajou a São Paulo para se reunir com Lula e com o candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB) e acertar os detalhes de seu anúncio, que deve ser feito ao lado do petista.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) declarou hoje o seu apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições. “Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social”, escreveu, no Twitter, compartilhando uma foto deles em dois momentos distintos. “Voto em Luiz Inácio Lula da Silva.”
Pela democracia e pela inclusão social. Obrigado pelo seu voto e confiança. O Brasil precisa de diálogo e de paz. https://t.co/e7AFID03Gv
— Lula 13 (@LulaOficial) October 5, 2022
Antes, o senador José Serra (PSDB-SP) anunciou nesta terça-feira (4) apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 2º turno da eleição presidencial.
Serra e Lula foram rivais na eleição de 2002, quando Lula conquistou o primeiro mandato como presidente. Da mesma forma, o ex-canidato à presidência Ciro Gomes (PDT) também preferiu Lula à Bolsonaro.