O ex-presidente Lula (PT) iniciou ontem (14) a preparação para o debate organizado pela Band, TV Cultura, Folha de S. Paulo e UOL, que irá acontecer na noite de domingo (16).
Este é o primeiro confronto direto com o presidente Jair Bolsonaro (PL) neste segundo turno. O petista já adiantou que vai participar só de mais um debate, o da TV Globo, no dia 28 de outubro, a dois dias das eleições.
A preparação para o debate é feita com os aliados mais próximos de Lula, como Geraldo Alckmin (do PSB, vice na chapa), Gleisi Hoffmann (presidente nacional do PT e coordenadora-geral da campanha), Aloizio Mercadante, Edinho Silva e Rui Falcão (coordenadores de comunicação).
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O marqueteiro Sidônio Palmeira e a equipe de comunicação de Lula também devem ajudar na preparação, assim como a mulher de Lula, Janja.
O dado positivo dos debates no segundo turno para Lula é que ele terá mais tempo para responder às perguntas e menos concorrentes para enfrentar.
Imitador
A campanha acredita que Bolsonaro vai fazer ataques pesados, com informações falsas e ofensas pessoais. O desafio é manter Lula calmo, mas sem deixar de responder o adversário de forma contundente.
Até mesmo um dos integrantes da campanha representa o papel de Bolsonaro, reproduzindo os xingamentos que devem vir do presidente.
O objetivo é atingir o bom desempenho das entrevistas para o Jornal Nacional, Programa do Ratinho e Canal Rural, ao contrário do desempenho da Band e da TV Globo.
No primeiro, Lula estava apático e não foi incisivo contra os ataques. O saldo só não foi pior porque Bolsonaro agrediu verbalmente a jornalista Vera Magalhães.
Já na TV Globo, viram o petista indo bem contra Ciro Gomes e Bolsonaro, mas errando ao bater boca e cair nas provocações de Padre Kelmon.