Nas Alagoas, nesta segunda-feira (7), o chamado “day after” é de ressaca. Para quem ganhou as eleições e para quem perdeu, também.
Quem ganha comemora e quem perde quer esquecer, temporariamente, a derrota.
Mas, os derrotados vão ter todo o tempo do mundo para saber onde foi que erraram? Há os que admitem os erros e há os que preferem culpar os outros pelo insucesso.
Em Maceió, por exemplo, o prefeito JHC (PL), eleito com 83,25% dos votos, bateu o recorde do ex-prefeito Cícero Almeida, que era de 82%. Com um detalhe curioso: O prefeito conseguiu a reeleição sem participar de nenhum debate nos meios de comunicação.
Enfim, para o gestor vitorioso a festa continua. São mais 4 anos de gestão.
Já o adversário derrotado, Rafael Brito, com apenas 12,74% dos votos na capital alagoana, pode até não ter muito o que questionar, pois foi jogado na disputa para cumprir uma missão que lhe fora dada.
No entanto, seus mentores terão muito o que discutir sobre o futuro eleitoral. A votação pífia do candidato “Tio Rafa”, posto na fogueira das vaidades, é mais que um alerta na estrada que leva a nova contenda em 2026.
Até lá, a luta será árdua diante da polarização entre direita e esquerda em todo o País.
Em Maceió, a lapada da direita é real. A esquerda, centro esquerda e os democratas ficaram à beira da estrada.
A esquerda, sobretudo, descaracterizada, sem militância real, sem formação em nenhum segmento a que tinha pertencimento antes, como universidades e sindicatos, terá que discutir – ainda mais que todos – sobre qual o caminho a seguir.
A realidade é dura e os horizontes são sombrios.
[…] Em Maceió, por exemplo, o prefeito JHC (PL), eleito com 83,25% dos votos, bateu o recorde do ex-prefeito Cícero Almeida, que era de 82%. Com um detalhe curioso: O prefeito conseguiu a reeleição sem participar de nenhum debate nos meios de comunicação. […]