28 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
Economia

Mais da metade de pequenos negócios retomou atividades no Brasil

Dentre os serviços que retornaram, estão empresas de limpeza, marcenaria e manutenção

Uma nova pesquisa da startup SumUp, instituição financeira com foco nos pequenos negócios, mostra que 57% do setor já retomaram plenamente suas atividades no país.

A quarta rodada do estudo foi realizada entre 21 e 24 de julho, com 4.149 clientes da empresa, que é uma das principais fornecedoras de maquininha de cartão para micro e pequenos empreendedores no Brasil.

Em levantamento anterior, em maio, o número de negócios funcionando estava em 37%. E isso afetou diretamente o PIB, anunciado ontem: soma de todos os bens e serviços produzidos no país teve queda de 9,7% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior.

Dentre os ramos que retomaram às atividades no último mês, estão:

  • serviços de limpeza, especialmente lavagem automotiva (lava-jatos), com 80% de funcionamento;
  • os de marcenaria, com 58% de retomada;
  • e os de manutenção e reparos, com 55% dos negócios já funcionando normalmente.

Mais da metade (53%) de serviços de saúde, como consultórios médicos, dentistas, psicólogos e veterinários também voltou a funcionar normalmente, segundo a SumUp.

Setores que sofrem

Na outra ponta da tabela, estão os serviços que seguem praticamente parados desde o início da pandemia no país. É o caso do setor de eventos, com apenas 7% dos declarantes afirmando que retomaram as atividades.

No caso do serviços de educação, somente 18% da base de clientes da SumUp informam terem retomado. Atividades na área de fotografia (26%) e serviços esportivos (29%) também registraram um retorno ainda tímido das atividades.

Auxílio

Segundo o levantamento da SumUp, cerca de 46% dos empreendimentos que fecharam por pouco tempo ou mantiveram seu funcionamento não precisaram recorrer ao auxílio emergencial.

Já entre os que fecharam o negócio permanentemente, 64% solicitaram o auxílio emergencial de R$ 600, embora nem todos (14%) tenham tido o benefício aprovado.

Nesta terça, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a redução do auxílio, para quatro parcelas de R$ 300.