A pandemia aliada à falta de gestão na crise trouxe a desgraça para grande parte da população brasileira. Hoje, mais de 19 milhões de pessoas no País estão passando fome.
Os dados são do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar em Contexto de Covid, coletados entre 5 e 24 de dezembro de 2020.
A tragédia aumenta quando o inquérito revela que 116,8 milhões de brasileiros sofrem de insegurança alimentar. Isso quer dizer que são pessoas sem recursos suficientes para comprar alimentos nutritivos que atendam às suas necessidades dietéticas e preferências alimentares para uma vida ativa e saudável.
De acordo com os dados, o nível de insegurança alimentar cresceu 54% desde 2018 e tem maior expansão nas regiões Norte e Nordeste do País.
Esse parece ser o País que a elite e as oligarquias políticas adoram. Estão pouco se lixando.
Quando agem é para favorecer a eles mesmos ou para defender os interesses das grandes corporações e investidores do mercado que não abrem mão do crescimento de seus lucros, sem se importar com a crescente legião de miseráveis.
Ou seja, essa é uma realidade histórica que acompanha o cotidiano do brasileiro desde o século 17, quando as vilas desse País eram administradas pelas Câmaras de Vereadores – o Congresso daquela época.
Seus agentes serviam aos grandes proprietários de terra, a elite aristocrata. Juntos, eles protegiam e estimulavam os próprios interesses.
Era assim e é assim, cada vez mais.
A única diferença hoje é que, em plena pandemia que já matou quase 450 mil pessoas, eles passeiam de Suv’s como se nada estivesse acontecendo.
Passeio esse com um único objetivo: manter a estrutura de poder no mesmo nível.