Preso como um dos mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Santos, o deputado federal Chiquinho Brazão recebeu mais de R$ 71 mil de salários da Câmara dos Deputados
Mesmo apontado como um dos mandantes do duplo homicídio ele segue em exercício do mandato e assim deve continuar, considerando que a Câmara praticamente engavetou o pedido de cassação dele, que foi encaminhado ao Conselho de Ética.
Embora na prisão, Brazão mantém um gabinete ativo na Câmara dos Deputados, com uma equipe de 24 assessores, ao custo de quase R$ 1,2 milhão para manter os funcionários. A informação é do portal Metrópoles.
Ele foi preso em 24 de março deste ano por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além dele, as investigações da Polícia Federal (PF) apontaram como mandantes o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
O caso se arrasta na justiça e na Câmara que prefere mantê-lo no mandato, apesar do inquérito robusto contra o parlamentar, o irmão dele e o delegado da Policia Civil do Rio de Janeiro, todos presos.