O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que recebeu em seu partido o presidente Jair Bolsonaro, foi preso em 2013 acusado de ter participado do chamado mensalão do PT.
À época a acusação era de que o governo havia comprado um grande grupo de parlamentares no Congresso por R$ 115 milhões. Com isso, eles votavam favoráveis a todas as matérias de interesse do governo.
Quando a sociedade imaginava que tudo isso era passado, vem o governo Jair Bolsonaro e cria o “bolsolão”, que consiste no orçamento secreto para pagar a parlamentares aliados, com o mesmo fundamento do antigo “mensalão”.
A única diferença é que o “bolsolão” é muito mais volumoso. Reúne mais de R$ 16 bilhões para pagar aos deputados e senadores que disserem sim as matérias de Bolsonaro no parlamento.
Sabe aquela história que uns e outros diziam antes que “a corrupção acabou”?
É a velha conversa para boi dormir, nesses tempos em que só os homens engravatados de Brasília estão podendo comer a carne. A maioria dos eleitores deles fica mesmo é com o osso.
Raposa velha do meio político, Valdemar da Costa Neto, não abriu à toa as portas de um dos mais amplos partidos do Centrão para Bolsonaro.
Às vésperas de uma eleição, R$ 16 bilhões para distribuir com os aliados enchem os olhos da maioria e não apenas de Valdemar.
Mesmo que em alguns momentos eles briguem à base do “VTNC”. Mas, aí vai quem quer. O importante é manter a porta aberta para o malote entrar.
Malote, aliás, que o deputado federal Josimar do Maranhãozinho, do mesmo partido de Valdemar e Jair Bolsonaro, recebeu em casa e passou a contar as cédulas para saber se a dinheirama estava completa, segundo registraram as câmeras da Polícia Federal.
Enfim, a boiada pode passar à vontade, mas sabendo que, mensalão, bolsolão e centrão não é apenas um fator de rima com corrupção.
É a política brasileira.
Uma só indagação; 1. Foi Bolsonaro uem criou esse excremento?