Em seu discurso de posse no Ministério da Saúde, nesta segunda-feira, 2, a ministra, Nísia Trindade, disse que a gestão da pasta será “pautada pela ciência e pelo diálogo com a comunidade científica”. Ela declarou que as portarias deixadas por Jair Bolsonaro no ministério ofendem a ciência.
Em referência ao governo de Bolsonaro (PL), a socióloga defendeu que o Brasil “deixou para trás um período de obscurantismo e desvalorização da ciência”.
Segundo a ex-presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), um dos primeiros atos do novo comando do ministério será a “revogação de portarias e notas técnicas que ofendem a ciência, os direitos humanos, os direitos sexuais reprodutivos.
Nísia é a primeira mulher a chefiar a pasta. Ela iniciou o discurso lembrando os brasileiros da importância em completar o esquema vacinal contra a Covid-19.
Em seguida, defendeu que a eleição de Lula “renova as esperanças do povo brasileiro” e destacou o fato de ser empossada no Dia do Sanitarista, comemorado em 2 de janeiro.