O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta terça-feira (24), manter a prisão do ex-deputado federal Daniel Silveira por descumprimento das medidas cautelares, arbitradas pelo ministro Alexandre de Moraes.
Silveira foi preso pela Polícia Federal em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, pouco tempo depois de conquistar a liberdade condicional. Ele foi acusado de descumprir as condições de sua liberdade, que estabelecia um toque de recolher noturno, mas que foi violado quando Silveira passou a madrugada fora de sua residência no primeiro dia de sua liberação.
Na decisão que levou Silveira de volta à prisão, o ministro do STF Alexandre de Moraes afirmou que o ex-parlamentar descumpriu medidas cautelares 227 vezes durante a instrução do processo penal.
De acordo com a defesa, Daniel Silveira havia ido ao hospital em Petrópolis para tratar uma infecção nos rins, relatando episódios de sangue na urina. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes, ao decidir pela manutenção da prisão, considerou que o ex-parlamentar utilizou sua ida ao hospital como uma desculpa para violar as regras de sua condicional.
Ainda de acordo com a reportagem, Moraes também afirmou que Silveira utilizou o hospital como “verdadeiro álibi” para descumprir as condições impostas pela Justiça.