Ainda repercute negativamente nas redes sociais, a declaração do Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que, para justificar a negativa do passaporte da vacina, disse que “às vezes é melhor perder a vida do que a liberdade”.
Queiroga fez sua declaração nesta terça-feira, 7 de dezembro, seguindo na contramão da maioria dos países do mundo, que defendem e exigem o passaporte vacinal, em nome da saúde.
O curioso nas declarações do ministro é que a “liberdade” defendida é um engodo total. Principalmente, quando ele está à serviço de um governo que expõe diariamente suas garras contra as liberdades democráticas, sem falar nos desmontes de políticas públicas que acolhiam os segmentos mais vulneráveis do País.
Mas, Queiroga segue bem a sua rotina de ministro lambe botas, sem noção da liturgia do cargo, nem competência para atuar como maior autoridade da saúde pública no País, valorizando o direito à vida e à liberade.
Um governo que faz oposição e persegue a ciência, a educação, a pesquisa e a todos que não concordam com sua conduta atabalhoada, insana.
O ministro não sabe mas, é importante dizer que a liberdade é um direito inalienável do cidadão brasileiro. Mas, a liberdade individual jamais poderá estar acima ao direito da coletividade.
Principalmente, quando se está em jogo a saúde pública, a saúde das comunidades, da população brasileira, enfim.
Mas, o senhor ministro, na idiotice grotesca que lhe é peculiar, confunde as bolas e assume a carapuça negacionista, para ser simpático ao chefe e se manter no cargo.
Foi-se o tempo em que ministros eram homens capazes, dignos e que atuavam na defesa dos interesses da cidadania.
Hoje, o que existe é um bando de borra botas.