De repente, na escalada do culto ao ódio e a desumanidade, aparecem pessoas a fazer proselitismo da estupidez ao ponto de externar o desejo pela morte dos semelhantes.
Que gente é essa que se expõe dentro das instituições nacionais desejando a morte de um presidente da República, por exemplo?
O caso do deputado federal bolsonarista, Gilvan da Federal (PL-ES), é de uma aberração tamanha que não pode ficar impune. Outra a aberração é o Gilvan sem sobrenome. Ele usa a marca da Polícia Federal em seu mandato político, mas de forma insensata e truculenta.
Só que, igual a ele, há vários outros que usam as patentes militares dentro do parlamento, como uma forma de intimidação a adversários e à própria sociedade.
Isso estimula senhores como o tal Gilvan, enrolado em uma bandeira do Brasil, a fazer a pregação, de forma nefasta, da morte do presidente da República, em meio ao silêncio da presidência da Câmara e dos representantes da Comissão de Ética. Se bem que a ética é um preceito desconhecido dessa gente.
E foi durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara, esta semana, que o parlamentar defendeu em alto e bom som: “Quero mais é que o Lula morra mesmo e que [os seguranças dele] andem desarmados”.
Enfim, foi Gilvan da Federal e parceiros de partido dele que aprovaram um projeto de lei que proíbe o uso de armas de fogo pelos seguranças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), bem como dos seus ministros.
O projeto é de autoria do também bolsonarista, deputado Delegado Paulo Bilynskij (PL-SP). E por que será que esses parlamentares querem que o presidente da República ande com seguranças desarmados? Se não é uma ameaça, é o quê?
A verdade é que essa gente beligerante é nociva à democracia. Essa beligerante é nociva à humanidade. Essa gente beligerante cultua o clima da idiotia dentro do parlamento brasileiro, em nome de uma falada “pátria, Deus, família e liberdade”. Mas, só para eles.
Aonde tudo isso vai parar? Cabe a sociedade dizer…