O clima esquenta no Congresso Nacional com a possibilidade de um acordo entre o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (UB-AP), que poderá resultar na cassação do mandato do deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO).
Gayer é o parlamentar extremista que proferiu insultos do mais alto baixo nível à ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, comparando-a a uma prostituta.
Além disso, ainda fez provocações cafajestes ao companheiro dela, o deputado federal Lindbergh Faria (PT-RJ), colocando como parte de uma relação de um triângulo amoroso (Trisal) até mesmo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UB-AP).
Gayer tem se notabilizado no mandato como um parlamentar descompensado, que enxerga no parlamento uma arena onde vale tudo para suas ações absurdas e radicais.
Especificamente no caso da minustra Gleisi Hoffmann ele disparou nas redes sociais seu ataque:
“É impressão minha ou Lula ofereceu a Gleisi Hoffmann como um cafetão oferece sua funcionária em uma negociação entre gangues”, escreveu primeiro o bolsonarista em seu perfil na rede X (antigo Twitter). Mas a coisa não ficou só por aí. “Me veio a imagem de Gleisi, Lindbergh e Davi Alcolumbre fazendo um trisal. Que pesadelo!” Publicou o deputado.
Agora ele enfrenta um processo de cassação do mandato que já teria a aprovação dos presidentes do Congresso, Hugo Motta e Alcolumbre.
