Está marcado para o dia 10 de dezembro um ato nacional, organizado pelos movimentos sociais, liderados por organizações como a Frente Povo sem Medo, Brasil Popular e Coalizão Negra por Direitos, com o objetivo de pressionar pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
As manifestações pelo País buscam o apoio de “todos os segmentos que defendem a democracia”, indo além do campo tradicional da esquerda, segundo anunciaram os organizadores
A escolha do Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro, reforça a simbologia do ato, que ainda terá seus locais de realização definidos nas próximas semanas.
O evento, que tem como mote o lema ‘Anistia não, prisão para os golpistas’, ocorre após o indiciamento de Bolsonaro pela Polícia Federal, que apurou uma tentativa de golpe para mantê-lo no poder após sua derrota nas eleições de 2022.
Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a articulação reúne centenas de entidades, incluindo o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), UNE (União Nacional dos Estudantes) e CMP (Central de Movimentos Populares). Essas organizações, que encabeçaram a campanha “Fora, Bolsonaro” durante sua gestão, agora buscam ampliar o alcance da mobilização.
“Nosso desafio é aumentar o isolamento do Bolsonaro na sociedade e colocar o bolsonarismo na defensiva. Mas isso não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona”, declarou Raimundo Bonfim, representante da Central de Movimentos Populares. Ele ressaltou que o objetivo é atrair apoio de “todos os segmentos que defendem a democracia”, indo além do campo tradicional da esquerda.
A escolha do Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro, reforça a simbologia do ato, que ainda terá seus locais de realização definidos nas próximas semanas.