Na política, a doença está no triste individualismo e nas vaidades desmedidas… 

Arthur Lira, GG, Carlos Gonçalves e Renan estão em meio a um imbróglio para placebo nenhum botar defeito

Uma missão de urgência se apresenta para o deputado federal Arthur Lira (PP), antes de qualquer arrumação política no plano nacional. O drama a ser enfrentado está em sua própria base. Mais precisamente em Rio Largo.

O poder, as mãos na massa, nas chaves das salas e nos códigos dos cofres representam tudo para quem está no exercício do cargo e, após certo tempo, se vê sem isso.

Parece que o mundo desaba para as pessoas acostumadas a ditar as regras: -Aqui quem manda sou eu.

Para não ficar à toa, quando se trata de prefeito que não pode mais repetir o mandato por força da lei eleitoral, normalmente buscam alguém em quem imaginam ter absoluta confiança, ao ponto de controlar e comandar. Algo como “você está no cargo, mas quem vai mandar sou eu”.

Pelo País inteiro está cheio de exemplos de mandatários colocando sucessores em cargos chaves, mas com a mão de ferro nas costas de quem vai à frente e se apresenta como o novo “prefeito”.

Por isso mesmo as brigas acontecem. Quando o ser manipulado se cansa a confusão começa. Se não pelo próprio, mas muitas vezes por alguém do entorno do seu pertencimento, devidamente envolvido com a novidade do poder. Aí o ego começa a falar mais alto e as vaidades vão se estremecendo.

Rio Largo tem muito disso. O ex-prefeito Gilberto Gonçalves (GG) elegeu o parente, Carlos Gonçalves, e a rebelião começou muito antes do esperado.

Por diversas vezes o ex-prefeito deixou claro para o sobrinho “que quem colocou você aí fui eu”… Mas, o novo prefeito decidiu enfrentar e não entregar nem os anéis, nem os dedos.

A expectativa agora é que Arthur Lira chegue a Rio Largo e carimbe o armistício familiar na gestão rio-larguense.

Embora isso não será tão fácil de resolver. Afinal, o sobrinho de GG agora também tem padrinhos poderosos, como o senador Renan Calheiros. Afinal, Rio Largo sempre foi um colégio eleitoral estratégico. Para 2026, ainda mais.

Assim como na vida comum, na política, a doença está no triste individualismo e nas vaidades desmedidas…

E se trata de uma doença intensa para placebo nenhum botar defeito.

 

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