Parem e pensem. Somos humanos e cometemos erros, sim. E muitas vezes, mesmo reconhecendo o erro, não significa dizer que estamos livres de qualquer dissabor.
“Errar é humano”, no dito popular. Mas, a agressão descabida, misógina, impregnada de preconceitos é crime. Infelizmente, isso tem sido visto com frequência na sociedade e, o mais lamentável, entre nós jornalistas.
O que nos leva a refletir sobre que categoria somos, o que queremos e qual o papel temos a cumprir nessa sociedade conturbada, eivada de idiossincrasias que costumam macular a dignidade alheia.
Isso é triste. O jornalismo já foi mais responsável em outros tempos, porque os profissionais tinham mais consciência do papel a cumprir na sociedade plural. Mas, ainda assim uma sociedade acuada em seus medos – com causas e efeitos que, lamentavelmente, sempre arrebentam nas costas de quem pode menos.
Daí, a razão para que a visão do profissional esteja voltada para o respeito as pessoas. Não para as patifarias de muitos, mas se conduzindo com a postura ética necessária.
Não há aqui nenhuma pretensa lição para ninguém. Longe disso. Há sim, o lamento pelo que estamos passando com a falta de compreensão, companheirismo, solidariedade e conduta ética sim.
O caso da jornalista Géssika Costa – vítima de agressão misógina no próprio meio profissional – traduz a dor na alma de quem sofre, diante da indecência quem não sabe que a ética deveria ser condição precípua para todos e todas.
Não há que ter receio de dizer: Sejamos todos Géssika.
Parabéns Marcelo. Sejamos todos Géssika
Parabéns, Marcelo. Sejamos todos Géssika!