No País do neoliberalismo impiedoso, do conservadorismo emburrecido e do flanar da ignorância, os ricos vão ficando cada vez mais ricos e a maioria vai sendo largada pelas sarjetas, amargando à vida na condição de miserável.
Assim tem sido o cenário nas principais cidades brasileiras, ante a uma onda de retrocessos que colocou mais de 14 milhões no desemprego e dois milhões de famílias abandonadas na miserabilidade instituída, nos últimos dois anos.
Que modelo econômico é esse que privilegia os senhores vestais e “feudais” do mercado financeiro e larga sua gente à própria sorte pelas ruas, sinais de trânsito e calçadas?
A miséria extrema está aí aos olhos vistos, sem que haja a menor sensibilidade dos poderosos para minimizar o drama de um povo vítima da ganância de uma elite viciada nos seus privilégios.
O pior é que o parlamento, com o poder que tem para moderar, propor, amparar políticas públicas e intervir de forma determinada na mudança desse quadro dantesco, simplesmente se omite em seu papel e se junta aos mais ricos para a divisão do bolo com os mais chegados ao circulo dos poderosos.
Não há ressonância deles e muito menos sensibilidade. A fome campeia e já são mais de 14 milhões de brasileiros na extrema pobreza, segundo dados do Cadastro Único do próprio governo federal.
Ou seja, o liberalismo econômico e o conservadorismo neste País é apenas para conservar a riqueza da minoria.
Quanto ao resto é isso mesmo. É resto para eles que avistam de cima a miséria, mas sequer olham.
Imagine o que será do amanhã, nesse ritmo.