Brasil, 17 de dezembro, 2020:
1.054 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horasPresidente da República, Jair Bolsonaro:
"Eu não vou tomar vacina"
"Oh imbecil! Oh idiota!"
"Se algum homem começar a falar fino, a Pfizer diz que não se responsabiliza por isso" pic.twitter.com/nCzX5HVp2U— MIDCast | Podcast de Política (@podcastmid) December 17, 2020
Por conta dessa postura, Bolsonaro disse que tem recebido críticas e que está dando um mau exemplo para a população. Irritado, o presidente subiu o tom.
“Eu não vou tomar (a vacina). Alguns falam que eu estou dando um péssimo exemplo. Ô imbecil, ô idiota. Eu já tive o vírus e eu já tenho os anticorpos. Para que tomar vacina de novo?”. Jair Bolsonaro, presidente.
Mas destacou que ninguém pode ser obrigado a se vacinar. Mas, nesta quinta, o STF aprovou que haja medidas restritivas para quem não se vacinar.
Mulher de barba
O mandatário chegou a alertar para possíveis efeitos colaterais dos imunizantes e até fez piadas.
“Na Pfizer (farmacêutica norte-americana que está produzindo uma das vacinas) está bem claro no contrato: nós não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar o jacaré, é problema de você. Se você virar o Super-Homem, se nascer barba em alguma mulher ou algum homem começar a falar fino, eles não têm nada a ver com isso. Ou o que é pior, mexer no sistema imunológico das pessoas. Como que pode obrigar alguém a tomar vacina que não se completou a terceira fase dos testes?”. Jair Bolsonaro.
“Quem não quiser tomar vacina, se porventura ele contrair o vírus, e a vacina for comprovadamente eficaz lá na frente, não sabemos ainda, a responsabilidade é dele. Não podemos obrigar, aqui é democracia. Aqui não é Venezuela, Cuba e não temos ditadura aqui. Não persegui gays mulheres, nordestinos, negros. Liberdade total”, acrescentou.