Por essa o eleitor não esperava.
O coach Pablo Marçal, candidato a Prefeitura de São Paulo (PRTB), disse em um podcast que age como “um idiota” na campanha eleitoral por causa da “mentalidade” da população.
Textualmente, diz o candidato:
“No processo eleitoral, me perdoe, você tem que ser um idiota. Infelizmente, a nossa mentalidade gosta disso. E, por ser um povo que gosta disso, eu preciso produzir isso”.
Fico a imaginar, o rebuliço nos túmulos de Ulysses Guimarães, Teotônio Brandão Vilela, Darcy Ribeiro e Leonel Brizola. Eles, políticos, que engrandeceram o debate qualificado na democracia brasileira.
Agora, o que pontua é a idiotia idolatrada por grande parcela da população.
Não foi à toa que, lá atrás, Nelson Rodrigues alertou: –Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos.
Se apoia a imbecilidade, o eleitor merece tamanho disparate por parte do candidato.
Fonte: Metróploes