A Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) marcou para às 14 horas deste domingo, 1º de janeiro, a posse do governador Paulo Dantas (MDB), eleito em 30 de outubro do ano que passou.
Dantas tem como vice eleito o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT). Ambos serão empossados para governar Alagoas por 4 anos em solenidade a ser presidida pelo presidente da ALE, deputado Marcelo Victor.
Após o ato de posse na sede do parlamento estadual, governador e vice seguirão para o Palácio Floriano Peixoto, onde formalizarão a posse coletiva de todo o secretariado do governo.
No Palácio, autoridades e convidados terão lugares reservados para assistir ao evento em uma sala especial.
Paulo Dantas foi reeleito governador em segundo turno com 834.278 votos, disputado contra o senador Rodrigo Cunha (União Brasil). O emedebista largou em vantagem do primeiro turno, com 20 pontos percentuais de dianteira, mas o resultado final entre os candidatos ficou somente em 4,66%, sendo 52,33% para Paulo Dantas; e 47,67% para Rodrigo Cunha.
Dantas assume a chefia do governo para dar continuidade ao mandato que iniciou no ano passado pela via indireta, só que agora com muito mais responsabilidade de gerir o Estado em meio declarações de crise financeira, principalmente na área de saúde que enfrenta denúncias de inadimplência contratual com prestadores de serviços e parceiros hospitalares.
Dantas ainda terá que superar todos os traumas e dificuldades que passou em meio ao segundo turno da eleição, quando foi alvo de denúncias e ações judiciais, com direitos de resposta nos programas eleitorais concedidos a ambos os candidatos.
A principal delas foi a guerra político-judicial foi o afastamento de Paulo Dantas do cargo de governador, em 11 de outubro, após decisão monocrática da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz, que foi referendada pelo pleno daquela Corte. Sua decisão se deu por conta da operação Endema, da Polícia Federal (PF).
O Supremo Tribunal, no entanto, lhe deu ganho de causa e devolveu-lhe o governo. Com isso, seguiu em frente e recebeu nas urnas a autorização do povo alagoano para governar o Estado por mais 4 anos.