18 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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Paulo Guedes do alto de sua arrogância: ‘prefiro esse imposto de merda’

Até parece que a merda virou instrumento preferido nas ações do governo, com direito a coach

Ministro Paulo Guedes: um imposto de merda

Do alto de sua explícita arrogância, o ministro da Economia, Paulo Guedes, segue fiel ao estilo rasteiro de ser da maioria governista e joga a prepotência em sua defesa da criação da CPMF, imposto condenado antes pela sociedade brasileira.

Nesta sexta-feira, 16, Guedes afirmou que não desiste da criação do imposto sobre transações financeiras nos meios digitais e aplicativos de celular. Só que usa certos contextos no argumento que, em qualquer outro governo, seria chamado, no mínimo, de sujeito deselegante.

-Enquanto não houver uma solução melhor, eu prefiro esse imposto de merda. – Disse ele.

Até parece que a merda virou boné ou passou a ser instrumento de primeira utilidade nas ações do governo. Talvez, inclusive, com um coach como vice-líder, senador Chico Rodrigues.

E sua excelência, o ministro mostrou sua performance durante uma live em inglês promovida pela XP Investimentos. Essa que é uma empresa do mercado financeiro, que vive das taxas e sobretaxas das movimentações financeiras alheias. Assim, como o próprio Guedes.

Para diferenciar a CPMF do imposto que ele pretende criar, Paulo Guedes diz que é “um imposto digital”. Muda o nome mas não se pode enganar ninguém quando a essência é a mesma. O tributo vai incidir sobre as movimentações financeiras feitas a partir da internet.

Ora, cada vez mais as pessoas estão pagando suas contas e se resolvendo nas relações bancárias via internet. Os bancos que criaram o “internet banking” exatamente para isso.

O ministro quer 0,38% sobre cada operação. Eis o negócio que não diferencia Chico nem Francisco. Paga o pobre e o rico.

Já os dividendos das grandes fortunas Guedes não fala, nem tributa.

Afinal, ele é um deles.