O Ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Campos Neto, serão denunciados nesta segunda-feira, 4, no Ministério Público Federal por abrirem offshore em paraíso fiscal.
Os dois são os principais condutores da política econômica brasileira e estão a viver do lucro fácil, longe de impostos e a cada vez que o dólar tem alta. Guedes, segundo as denúncias teria lucrado mais de US$ 14 milhões.
O escândalo foi revelado pela Pandora Papers neste domingo, 3, e envolve, além dos dois principais agentes do governo, vários empresários brasileiros que estão a driblar a Receita Federal para ganhar muito mais dinheiro.
No caso de Guedes e Campos Neto, usando inclusive mecanismos e informações privilegiadas para em benefício próprio.
Diante do escândalo da Pandora Papers, parlamentares brasileiros já anunciaram a necessidade de convocação de Paulo Guedes para depor no Congresso. Entre eles, o deputado federal Alessandro Mollon, um dos líderes da oposição.
Empresários – O escândalo envolve ainda 25 acionistas ou donos de companhias como Prevent Senior, MRV Engenharia, Grendene e Riachuelo, entre outras, inauguraram esses negócios com objetivos que foram desde a compra de imóveis e iates até a economia de impostos e a proteção de suas fortunas contra crises políticas e econômicas do Brasil. Todas as empresas citadas de apoiadores do governo Jair Bolsonaro, que seguiram Paulo Guedes, driblaram o fisco brasileiro e inflaram suas contas em dólar nos paraísos fiscais.
A Pandora Papers é uma entidade internacional do jornalismo investigativo, cuja sigla em inglês é ICIJ.