Tão logo se licenciou do Senado e deixou em seu lugar o primeiro suplente, Rafael Tenório, o senador Renan Calheiros (MDB) passou a dedicar seu tempo as articulações políticas visando as eleições deste ano.
Dois focos principais estão na agenda do senador. As campanhas de Renan Filho, para o Senado, e Paulo Dantas, para o governo do Estado, ambos do MDB.
Neste campo ele segue o roteiro de conversas com velhos e novos amigos da política. Em muitas delas com a participação do presidente da Assembleia Legislagtiva, Marcelo Victor (MDB).
Recentemente, eles estiveram em uma longa e demorada conversa com o prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa. O prefeito, hoje, está mais à vontade no bloco de Arthur Lira (PP), embora não tenha se desligado do MDB.
Conversas também têm acontecido com caciques tucanos, incluindo o ex-governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), que, como os Calheiros, é eleitor do ex-presidente Lula, na corrida pela presiência da República.
A conversa com Vilela foi com um objetivo real: Fazer do deputado federal Pedro Vilela (PSDB) o candidato a vice-governador na chapa de Paulo Dantas.
Se dependesse de Teotônio tudo estaria devidamente resolvido. Mas há muito mais gente em cena. Principalmente, a cúpula nacional dos tucanos que negocia o lançamento da candidatura da senadora Simone Tebet, que é do MDB, como candidata a presidente da República pela terceira via.
Enfim, o jogo trincado. Mas o vale tudo não é apenas uma regra.