29 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Pesquisa revela crescimento da rejeição de brasileiros à atuação Bolsonaro

Instituto de Brasília realizou pesquisa entre os dias 15 e 17 deste mês

Bolsonaro: cresce rejeição à forma de atuação do presidente

Os acontecimentos políticos e administrativos no País têm tido reflexos direitos na gestão de Jair Bolsonaro, cuja rejeição, segundo pesquisa do PoderData, tem aumentado.

De acordo com o instituto brasiliense a rejeição a Jair Bolsonaro como presidente da República atingiu seu maior percentual desde junho de 2020.
A pesquisa foi  realizada  entre terça-feira (15) e esta quinta (17) e revela que 48% dos entrevistados consideraram que a atuação do chefe do Executivo é ruim ou péssima. Além disso, 31% acham que o desempenho é ótimo ou bom e 18%, regular.
 Foram 2.500 entrevistas em 457 cidades, nos 26 estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Na última pesquisa, divulgada há 15 dias, o índice de pessoas que desaprovaram o trabalho do presidente era de 41%. Por sua vez, 33% achavam o governo ótimo ou bom e 22%, regular.
PoderData avaliou que a indefinição da prorrogação do auxílio emergencial e da chegada de novas vacinas contra o coronavírus interferiram na avaliação do presidente.
Com relação à avalição de Bolsonaro por renda mensal, a pesquisa mostrou que a rejeição ao presidente passou de 50% em todas as faixas que ganham acima de dois salários mínimos. Para quem recebe de dois a cinco salários, o índice que desaprovam o chefe do Executivo é de 57% (23% acham ótimo ou bom, 16% consideram regular e 4% não sabe).
Já para quem ganha acima de 10 salários mínimos, a rejeição é de 67% – 21% consideram ótimo ou bom e 12% entendem que o governo tem atuação regular.
PoderData também avaliou a aprovação de Jair Bolsonaro. A pesquisa indicou que 49% desaprovam o governo (1% a mais que no último levantamento) e 43% aprovam (eram 40% na pesquisa anterior).
O instituto indicou que 53% das mulheres desaprovam o presidente, oito pontos percentuais a mais que os homens.