A Política de Preços de Paridade de Importação (PPI) da Petrobras, que garante os reajustes de combustíveis rotineiros a cada aumento do dólar, não é uma lei, segundo a Federação dos Petroleiros. E em não sendo a responsabilidade pelos aumentos da gasolina, diesel, gás e etanol é do governo.
Foi o que disse em nota a Federação, com todas as letras: “O presidente Jair Bolsonaro debocha do povo brasileiro ao esconder que o único responsável pelos aumentos absurdos nos preços dos combustíveis é ele mesmo”.
A entidade dos petroleiros diz inclusive que “a equivocada política de preço de paridade de importação é obra nefasta do Executivo”.
Se não é fixada por lei, o presidente da República pode intervir quando quiser nessa política de preços. Mas, Bolsonaro tenta passar a ideia de que não tem nada com isso.
A PPI foi criada em outubro de 2016 por Michel Temer, após o golpe político que derrubou Dilma Rousseff da presidência. Ele criou e Bolsonaro manteve a mesma política que poderia ser mudada com uma simples canetada.
Como não o fez, para não desagradar os investidores que estão ganhando bilhões de dólares com os aumentos dos combistíveis, o País então sofre as consequências cruéis de uma inflação galopante, que é sentida diretamente na hora da feira e na mesa de cada brasileiro, notadamente dos assalariados que podem menos.
Em 12 meses, o Diesel subiu 49%. Os petroleiros dizem que a Petrobras não é forçada a utilizar a PPI. E assim sendo, Bolsonaro pode acabar com ela quando quiser.
Ou seja, quando diz o contrário e alega que existe uma lei, ele apenas mente.
Matéria com informações imprecisas.