Com mais de R$ 50 bilhões de emendas parlamentares no Orçamento da União, o Congresso terá ainda este ano mais de R$ 7,5 bilhões das chamadas emendas Pix, sem os devidos rastros de transparência, segundo denunciou o jornal Metrópoles.
De acordo com a informação, “emendas Pix” é o nome dado à modalidade que permite a transferência direta de verbas da União aos estados e municípios, sem a necessidade de formalização prévia de convênios, apresentação de projetos ou aval técnico do governo federal.
A forma criada pelos líderes do Centrão caiu no gosto de deputados e senadores que saem à vontade para distribuição de dinheiro público pelo País, sendo muitos deles defensores do chamado “estado mínimo”.
Essa farra de emendas chegou a ser bloqueada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, revoltando lideranças do Congresso.
O levantamento do jornal indica ainda que o PL, partido dos radicais de direita, comandado por Jair Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto, vai movimentar R$ 7 bilhões do chamado “novo orçamento secreto”. Trata-se do maior volume entre as representações partidárias do parlamento.
