A jornalista Andrea Sadi, da Globo News, revelou em seu blog no G1, que o plano para matar o presidente Lula, o vice Alckmin, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi tramado dentro da residência do General Braga Neto, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o blog, o encontro foi confirmado pelo general Mauro Cid, braço direito de Bolsonaro que se tornou colaborador da Justiça, e corroborado por materiais apreendidos com o general de brigada Mario Fernandes.
A jornalista destaca que Braga Netto foi um dos nomes mais fortes do governo Bolsonaro. Ministro da Defesa e ministro-chefe da Casa Civil, acabou escolhido pelo ex-presidente para compor a chapa que tentou a reeleição em 2022.
Para a PF, o general é um dos nomes mais envolvidos na tentativa de golpe de estado para manter Bolsonaro no poder apesar da derrota nas eleições, e dificilmente escapa de indiciamento no inquérito que investiga o caso.
Militares presos
Nesta terça-feira (19), a PF prendeu Fernandes, outros três militares da elite Exército – os chamados kids pretos – e um policial federal suspeitos de elaborarem um plano, denominado Punhal Verde e Amarelo, para matar Alckmin e Lula em 15 de dezembro de 2022.