Ministros do Supremo Tribunal Federal e integrantes do Governo do Distrito Federal que o ataque de manifestantes contra a corte na noite de sábado (13) foi facilitado pela Polícia Militar em conluio com o Palácio do Planalto.
Enquanto eram instalados os fogos de artifício na praça dos Três Poderes, que foram lançados acompanhado de gritos em direção ao prédio do Supremo, chamou a atenção de todos os observadores do episódio a permissividade e falta de ação policial durante todo o momento.
A falta de reação policial pode ter sido combinada com pessoas da área de inteligência do governo. O governo do Distrito Federal agiu rapidamente e destituiu o subcomandante da PM, Luiz Ferreira de Souza, na tarde do domingo. Ele é o chefe efetivo da polícia, já que o comandante está se recuperando da Covid-19.
A sede do STF foi atacada com fogos de artifício agora à noite. Integrantes do “300 do Brasil” fizeram ameaças aos ministros da corte pic.twitter.com/cDJXevBuUC
— Samuel (@SamPancher) June 14, 2020
300
O Ministério Público Federal já abriu uma investigação sigilosa sobre o ataque, de autoria do grupo 300 do Brasil, que havia sido desalojado de seu acampamento na Esplanada dos Ministérios na manhã do mesmo dia.
O grupo defende o governo Jair Bolsonaro e prega intervenção militar contra o Supremo e o Congresso. Sua líder, Sara Winter, pseudônimo tirado de uma notória espiã britânica nazista, já disse que há armas entre os militantes.