28 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
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Podia ficar pior? Sim! Tem gente que, literalmente, morre por político

Não é novidade que os tempos atuais são sombrios. O que choca é ver que o fanatismo chegou a um ponto que as pessoas estão morrendo para defender político.

Quem não morre, prefere continuar exposto a um vírus fatal, que tem matado até quem tem histórico de atleta e sem distinção de faixa etária.

A nadadora paulista Mariana Franklin Ferreira Silva, de apenas 14 anos, que morreu na noite do sábado (19), devido a complicações da Covid-19, não me deixa mentir.

O número de casos cresce a cada dia, o avanço foi mais de 300% em Maceió, em um mês apenas, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Alagoas ultrapassou as 100 mil infecções pelo novo coronavírus.

É uma realidade cruel e preocupante para ver gente dizendo que não vai se vacinar por orientação de um político sádico, vaidoso, sem empatia e sem o mínimo de compaixão. Bolsonaro é um “delinquente moral”, nas palavras do colunista da Istoé Ricardo Kertzman.

“Bolsonaro, como todo “bom” psicopata, é desprovido de moral, bons sentimentos e razão. Move-se apenas na direção da destruição do outro. Ou outros!! Por isso a doentia negação da realidade”, descreveu ele, em um dos seus artigos.

Correto o STF, que estabeleceu restrições para quem não se vacinar. Vários países já estão imunizando os seus cidadãos e o Brasil, mais uma vez, fica para trás.

Retrocedemos cinco posições no IDH e pioramos na distribuição de renda. Avanços? No desemprego e na inflação, pelo menos, não dá para negar.

Isso é fruto de um povo que optou pela ignorância, fanatismo e negacionismo. E que está disposto a morrer entubado e levar outras pessoas junto para defender até o fim o seu capitão cloroquina.

Dizem que uma maçã podre leva um cesto inteiro a se perder. E 30% de maçãs podres?