A Barraca Lopana, em plena praia de Ponta Verde, em Maceió, foi o cenário para a entrega da bolsa de joias endereçada ao operador do PCC, Vinícius Gritzbach, assassinado a tiros de fuzil no aeroporto de São Paulo, no dia 8 de novembro, segundo informações do site Metrópoles.
A Polícia Federal já sabe que o homem que entregou a bolsa é conhecido por Alan, que passa, de acordo com as informações, de ser um dos suspeitos de mandante do crime.
As suspeitas envolvendo o kit de joias avaliado em R$ 1 milhão que estava com Vinícius Gritzbach no momento da execução estão ligadas à viagem do delator do PCC a Alagoas. A polícia investiga agora para descobrir quem e Alan, o homem que entregou o pacote de joias.
Cenário dos envolvidos
Em 1º de novembro, Gritzbach embarcou para uma viagem, acompanhado da namorada, Maria Helena Paiva Antunes, do policial militar Samuel Tillvitz da Luz, e do segurança particular Danilo Lima Silva. O grupo ficou hospedado em São Miguel dos Milagres.
Em depoimento no DHPP, Danilo disse que, na quarta-feira (6/11), dois dias antes do retorno a São Paulo, Gritzbach pediu para que ele fosse até um quiosque na orla de Maceió para buscar o kit de joias, com um homem identificado como Alan.
Chegando ao local, de nome “Lopana Bar de Praia”, Alan teria entregado as joias a Danilo em uma sacola preta, com o documento de origem. O segurança teria então retornado a São Miguel dos Milagres e repassado a encomenda a Gritzbach.
A investigação da Polícia Civil e da Polícia Federal sobre os envolvidos no caso tem Alagoas como uma peça chave na história, considerando que o homem chamado Alan passou a ser um dos suspeitos de mandar matar o “empresário” do PCC, que tinha o mercado imobiliário como um dos instrumentos para a lavagem de dinheiro da organização criminosa.