O sábado (18) foi marcado pela violência em Maceió, com a população ligando o sinal de alerta para uma possível escalada de ações do tráfico e brigas de facções na capital Alagoana.
Na tarde do dia 18, três pessoas ficaram feridas após um atentado a tiros na orla da Pajuçara. Uma das vítimas foi atingida ainda na beira da praia, próximo ao estacionamento que fica em frente a um restaurante chinês.
As outras duas vítimas ainda tentaram correr, mas foram alcançadas pelos atiradores, em uma obra de reforma de um estabelecimento. Duas destas morreram domingo, no HGE.
Os tiros aconteceram em plena luz do dia, assustando banhistas, moradores e turistas que frequentavam um dos bairros nobres de Maceió.
Mais tarde, no mesmo dia, um caso chocante: em outro aparente caso de execução, uma menina de apenas 3 anos, Maria Alice Oliveira da Silva, foi vítima de bala perdida.
A criança morreu após levar um tiro nas costas dentro da própria casa, no bairro do Ouro Preto.
Os crimes geraram grande comoção social, reforçada por vídeos compartilhados nas redes e comentários de testemunhas e da população em geral. O temor é que, com a escalada de violência, o Poder Público perca o controle.
Muitos já comparam Maceió com o Rio de Janeiro, cidade marcada pelo tráfico e que tem territórios dominados por facções – que estão em guerra entre si e com a polícia.
A Secretaria de Segurança Pública, em nota, afirma que já identificou os principais suspeitos dos dois casos e que as investigações vão prosseguir até os crimes serem solucionados.