
A Portela enfrentou um grande desafio na madrugada desta quarta-feira de cinzas, que foi encerrar o carnaval na Sapucaí e manter um público animado durante todo o seu desfile.
A escola homenageou o grande astro da música brasileira, Milton Nascimento, o Bituca.
A escola de samba entrou na avenida e contou a história do cantor, o enredo escolhido pela Portela neste ano, que fez uma procissão na avenida, partindo de Oswaldo Cruz, onde a escola teve início, e chegando a Três Pontas (MG), cidade natal onde Bituca nasceu.
Com o propósito de mostrar como a arte dele se tornou trilha sonora da vida de muitos brasileiros, Milton foi homenageado em cada uma das alas da agremiação e apareceu em um altar ao final do desfile.
A Portela, escola Azul e Branco de Oswaldo Cruz e Madureira, já entrou no sambódromo com o público nas mãos. Isso porque, no aquecimento, o intérprete Gilsinho, acompanhado pela bateria da escola, cantou “Maria, Maria”, de Milton Nascimento com Fernando Brant.
Emoção histórica
Aos 89 anos e diagnosticado com Parkinson há dois anos, Milton Nascimento fez questão de comparecer ao desfile e seguir pela Marquês de Sapucaí no último carro alegórico da escola.