Não duvidem se a escravidão voltar a ser legalizada no Brasil. Estamos regredindo numa velocidade tamanha que isso não é exagero, apesar de parecer. Precisamos nos manter atentos.
Uma sentença proferida pela juíza Inês Marchalek Zarpelon, da 1ª Vara Criminal de Curitiba, na qual afirma que um réu é “seguramente integrante do grupo criminoso, em razão da sua raça”, consolida o racismo como política de Estado.
O assassinato gratuito de pobres e negros como se fossem baratas pelas polícias fascistas, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, são a materialização desse tipo de pensamento doentio, que não morreu com o Nazismo.
Aliás, em um país onde a ameaça é ser antifascista podemos esperar o quê?
Leia o que escreveu a juíza em sua decisão:
“Seguramente integrante do grupo criminoso, em razão da sua raça, agia de forma extremamente discreta os delitos e o seu comportamento, juntamente com os demais, causavam o desassossego e a desesperança da população, pelo que deve ser valorada negativamente (sic)”.
Leram? Agora, vejam, para não ficarem dúvidas:
Ao condenar Natan Vieira da Paz, 42 anos, a 14 anos e dois meses de prisão por organização criminosa e por roubos no centro da cidade de Curitiba, a magistrada citou a raça dele duas vezes.
A OAB-PR vai pedir ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) uma apuração sobre o caso. A defesa de Natan vai recorrer da decisão.
A juíza não deve estar lá muito preocupada. Afinal, se a pena é ficar em casa ganhando milhares de reais todo mês, em dia, o crime compensa. E ser idiota também.
Boris Casoy, aquele que perdeu pontos com os humanos após falar aquela disparidade contra os garis, tinha razão em coisa: o Brasil tem que ser passado a limpo.
O cocô racista e neofascista deve ocupar o seu devido lugar: a latrina.