O senador Renan Calheiros (MDB-AL) comentou a saída de Deltan Dallagnol, do comando da Lava Jato, em suas redes sociais:
O banimento do @deltanmd da #LavaJato era inevitável. As transgressões são constrangedoras: foi parcial, perseguiu, usou o MP para fazer política. A saída, pelos fundos, é tentativa inútil de reduzir o vexame. Fará companhia a Sergio Moro no grupo dos insignificantes.
— Renan Calheiros (@renancalheiros) September 1, 2020
“O banimento era inevitável. As transgressões são constrangedoras: foi parcial, perseguiu, usou o MP para fazer política. A saída, pelos fundos, é tentativa inútil de reduzir o vexame. Fará companhia a Sergio Moro no grupo dos insignificantes”. Renan Calheiros, senador.
Em janeiro, em uma série de posts em sua conta no Twitter, Dallagnol se posicionou contra a eleição de Renan para a presidência do Senado. Na ocasião, o procurador escreveu, por exemplo, que, caso o emedebista fosse eleito, “dificilmente veremos uma reforma contra corrupção aprovada”.
Nos posts, o procurador pediu ainda a seus seguidores que fizessem campanha pelo voto aberto, o que poderia constranger senadores a não votarem em Renan.
Saída
Oficialmente, o coordenador da equipe de investigadores, desde a sua criação em 2014, deixou o grupo por questões pessoais – um problema de saúde de sua filha. Em vídeo publicado nas redes sociais, o procurador disse ser uma “decisão difícil”, mas “o certo a fazer” pela família.
O ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que atuava na Lava Jato quando era o titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, parabenizou o ex-colega e disse esperar que o trabalho da operação “possa prosseguir”.