Relator do caso de Fabrício Queiroz no STJ, o ministro Felix Fischer rejeitou em junho a transferência para a prisão domiciliar de uma idosa de 66 anos, hipertensa, diabética e portadora de HIV, que foi condenada por tráfico.
Fisher reforçou o argumento da juíza de primeira instância de que ela estava recebendo os cuidados adequados na prisão. E citou a impossibilidade de saber se ela seguiria os protocolos de higiene em sua residência.
Claro, Queiroz foi autorizado a ir para a domiciliar pelo presidente do STJ, João Otávio de Noronha. Fischer poderá rever a decisão.
Queiroz
Queiroz deixou o presídio na última sexta feira por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça. A defesa alega que ele tem problemas de saúde – se trata contra um câncer – e que Márcia precisaria auxiliar o marido em casa.
Fabrício Queiroz é acusado de ser o operador de um esquema de atividades financeiras suspeitas no gabinete do então deputado estadual, Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Mal chegou em casa e Fabrício Queiroz teve o nome envolvido em outro caso polêmico. Um assassinato ocorrido em 2003, quando ainda atuava como PM, e que foi registrado como homicídio por confronto com a polícia.
O Ministério Público do Rio aponta falhas na investigação, e diz que Queiroz participou da operação e pode estar envolvido na morte de um homem.